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EDITORIAL

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Realizamos, durante o ano de 2024, nosso terceiro grupo de estudos, desta vez, voltado para as Altas Habilidades / Superdotação (AH/SD). Foram abordadas temáticas envolvendo mitos e realidades sobre as AH/SD, teorias, processo de identificação e avaliação, dupla excepcionalidade, o que são as áreas de capacidade, como se dar a adaptação escolar e aulas exclusivas sobre vivências de pessoas identificadas e a visão da família. Também contamos com aulas extra que envolveram a integração sensorial e sua conexão com a sobre-excitabilidade, os desafios do mercado de trabalho e a identificação de mulheres e da população negra.

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As concepções encontradas nos principais modelos teóricos e estudos empíricos contemporâneos, têm, cada vez mais, privilegiado uma natureza plural, dinâmica e contextual das AH/SD, ao invés de entendê-las apenas como um fenômeno inato, unitário e estático, com foco indevidamente desproporcional no conceito de quociente intelectual (QI). Além disso, a interpretação das AH/SD também depende de qual referencial teórico está sendo usado, tendo entre as principais possibilidades os estudos de Joseph Renzulli, com destaque para o modelo dos 3 anéis, de Howard Gardner, com a proposta das inteligências múltiplas, assim como os de Dabrowsky, Robert Gagné e Robert Sternberg.

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No Brasil, as AH/SD foram abordadas pela primeira vez em 1924, pelo médico psiquiatra Ulysses Pernambucano, e teve o começo dos atendimentos a esse público com a chegada, em Minas Gerais, da educadora russa Helena Antipoff, em 1929. Atualmente, o ministério da Educação considera que os alunos com AH/SD são aqueles que apresentam potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Entende-se também, que apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.

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As discussões e estudos acerca das AH/SD têm aumentado nos últimos anos, com mais atenção para pontos importantes e antes menos explorados, como a identificação na fase adulta e os impactos emocionais. Porém, ainda temos muito a conscientizar e aprender, fazendo-se importante estudos e espaços que busquem contemplar questões que vão desde a inclusão de alunos com AH/SD, que são parte do público-alvo da educação especial, até o suporte psicológico nas diferentes fases do desenvolvimento.

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Desejamos a vocês uma ótima leitura!

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Daniele Pendeza (editora-chefe)

Lucas Pontes (editor)

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SUMÁRIO

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Fluxo contínuo​

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1. Música, amor e AVC: um estudo de caso

    Music, love and stroke: a case study

    (Alberto José Pereira de Souza)​​

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©2021 por Revista Neurodiversidade.

ISSN 2764-5622

Revista científica interdisciplinar para investigação, disseminação de pesquisas

e formações baseadas em evidências acerca da neurodiversidade humana.

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DANIELE PINCOLINI PENDEZA

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