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Publicado Dez 01, 2024

Uma análise do documentário "Amor no Espectro": autismo e aspectos relacionais

Thais Custodio Machado

Estudante de Psicologia

thaiscustodio95@gmail.com

RESUMO

O objetivo deste estudo foi investigar os aspectos relacionais de pessoas autistas, buscando compreender como os autistas vivenciam suas relações. Foi realizada uma análise documental, utilizando o documentário “Amor no Espectro (Netflix, 2019)” analisando três tipos de relações: familiar, fraternal e conjugal. Foram analisadas duas temporadas, com ênfase na fala dos participantes referente às suas relações. A partir da análise documental realizada surgiram duas categorias: (1) Aspectos relacionais no autismo e (2) Apoio familiar. A categoria (1) é dividida em três partes: a percepção do indivíduo sobre seu diagnóstico; o indivíduo e as normas sociais para se relacionar com o outro e a percepção do indivíduo sobre sua interação com o outro. E a categoria (2) referente ao apoio familiar para refletir sobre a importância do apoio da família referente ao diagnóstico do autismo e de como este apoio pode potencializar o desenvolvimento do indivíduo. Na análise do documentário percebemos que os indivíduos dentro do espectro autismo passam por um momento de aceitação do diagnóstico para si mesmos. Compreensão do diálogo para além da fala oral, os objetos de apego como catalisadores da aquisição de linguagem e socialização. O impacto do apoio da família referente ao diagnóstico do autismo e de como este apoio pode potencializar o desenvolvimento do indivíduo. E a importância destes pais ao encontrar outros pais que se encontram na mesma situação.

 

Palavras-chave: Autismo; jovens; aspectos relacionais; relações; apoio familiar.

Como citar

Machado, T. C. (2024). Uma análise do documentário "Amor no Espectro": autismo e aspectos relacionais. Revista Neurodiversidade, 5(1), 1-21.

Edição

V. 5, n. 1 (2024): Revista Neurodiversidade (ISSN 2764-5622)

Copyright ©

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A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

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